Olá, estamos publicando um texto dO Estandarte de Cristo, que agora é nosso parceiro, esperamos que gostem e sejam abençoados com esta palavra.
Os Respectivos Deveres dos Maridos e das Esposas, por John Gill
[Um Compêndio de Teologia Prática • Livro 4 • Capítulo 1 • Editado]
Estão sob o nome de “culto” ou “adoração”;
tudo aquilo que por todos possa ser realizado em relação a Deus, sob a
Sua autoridade, de acordo com a Sua vontade e ordenança, em obediência a
Ele, e tendo em vista a Sua glória. Desta forma, todos os direitos
relativos e mútuos devem ser executados; a sujeição das esposas aos seus
maridos deve ser feita como “ao Senhor”, o cabeça do homem, e em
obediência a Ele; e os maridos devem amar suas esposas, “como Cristo
amou a igreja”, de acordo com o Seu padrão e exemplo, e como que
influenciados por Seu amor (Efésios 5:21, 29). Os filhos devem obedecer
aos seus pais “no Senhor”, como sendo o que Ele exige, e tem incentivado
por Sua promessa; e os pais, como um ato de Religião, devem educar os
seus filhos “na disciplina e na admoestação do Senhor” (Efésios 6:1, 4).
Os servos devem ser obedientes aos seus senhores, “como ao Senhor”,
como Seus servos, e “fazer a vontade de Deus de coração”; e “com boa
vontade fazendo o serviço, como ao Senhor, e não aos homens, temendo a
Deus”. E os patrões devem cumprir o seu dever para com seus servos
“sabendo que eles também têm um Senhor no céu” a quem eles devem prestar
contras (Efésios 6:5-9; Colossenses 3:22-24, 4:1); os indivíduos devem
obedecer aos magistrados, como sendo “os poderes ordenados por Deus”, e a
magistratura uma ordenança de Deus; e os magistrados devem proteger os
seus súditos, e ser “o terror, não para as boas obras”, antes eles devem
estimular e louvar estas, mas devem vingar e castigar aqueles que são
maus (Romanos 13:1-4; 1 Pedro 2:13-14). Deus tem uma preocupação em
todos estes, e os homens têm uma preocupação com Ele em relação eles.
Destes vou tratar de forma breve e por sua
ordem; a começar com os respectivos deveres de marido e mulher, que se
resumem nestas duas compreensões gerais: “Amor”, por um lado e
“reverência” por outro (Efésios 5:33), e estes decorrem de uma união
conjugal e da relação matrimonial entre as referidas partes; o casamento
é uma união de homem e mulher, de um único homem e de uma única mulher
em casamento legal, agradável para a criação original do homem (Gênesis
1:27; Malaquias 2:15), e agradável para o curso da providência, que tem
sido sempre mantida em todas as épocas e nações; não sendo continuamente
quase o mesmo número de homens e mulheres nascidos no mundo, geralmente
na proporção de 13 para 12 ou 14 para 13; o excedente do lado dos
machos, sendo isto uma provisão por parte do sábio Ordenador de todas as
coisas para o fornecimento de guerreiros, marinheiros e etc.
Por esta união conjugal, homens e
mulheres, tornam-se um, numa só carne (Gênesis 2:24; Mateus 19:6), esta
união é, portanto, muitíssimo íntima e estrita, e de fato indissolúvel
senão pela morte, com exceção de um caso, a infidelidade de um para com o
outro, por adultério ou fornicação (Romanos 7:2; Mateus 5:32), e este
estado deve ser celebrado com consentimento mútuo; de fato, com o
consentimento de todas as partes que têm participação nele; com o
consentimento dos pais e encarregados da educação, sob cujos cuidados as
pessoas solteiras porventura estivessem; e, especialmente, com o seu
próprio consentimento, pois ninguém pode ser forçado a casar-se contra a
sua vontade; não, nem por seus superiores; isto deve ser o seu próprio
ato voluntário e ação, e sendo assim celebrado, é um estado muito
honroso: “Venerado seja entre todos o matrimônio” (Hebreus 13:4).
O matrimônio sendo uma instituição de
Deus, e instituído por Deus no Paraíso; por quem nossos primeiros pais
foram encaminhados a ele, em um estado de pureza e inocência; Deus fez a
mulher para ser uma auxiliadora idônea e a trouxe a Adão, então lhe
propôs, a quem ele aprovando e aceitando, ela tornou-se sua esposa
(Gênesis 2:18, 22-24), isto foi um ato e ação do Senhor, e a ele Cristo
atribui o ato do casamento (Mateus 19:6). Cristo o honrou com a Sua
presença, e em tal solenidade operou Seu primeiro milagre, e manifestou a
glória da Sua Divindade (João 2:1, 2, 11), o que faz com que este
estado seja ainda mais honroso do que é.
O casamento de Adão e Eva era um tipo e
emblema da união conjugal de Cristo e da Igreja (Efésios 5:32). Adão era
uma figura ou tipo de Cristo, e, entre outras coisas, em seu casamento;
e Eva, a mãe de todos os viventes, era um tipo da Igreja. Primeiro foi
formado Adão, e depois Eva; Cristo era antes da Igreja, e, de fato,
antes de todas as coisas; Eva foi formada a partir de Adão, a partir de
uma costela tirada do seu lado; a Igreja tem sua origem a partir de
Cristo, e sua subsistência por Ele; toda a sua graça, bênçãos e
felicidade derivam-se dEle; sua justificação e santificação também
provêm dEle, representadas pelo sangue e água que brotaram do seu lado
traspassado. Eva foi levada pelo Senhor a Adão, e não contra a sua
vontade, mas por seu próprio consentimento, e por Ele foi apresentada
como um par apropriado para ele, sendo por Adão aprovada e aceita; assim
a igreja foi levada a Cristo, e dada a Ele por Seu Pai, para ser Sua
esposa e noiva, da qual Ele se agradou, aceitou e a prometeu a Si mesmo;
e seu consentimento é obtido pelas atrações e influências da graça de
Seu Pai, isto não é prova direta, mas tem um aspecto favorável e pode
servir para ilustrar o esquema supralapsariano; isto é, que
Cristo tinha interesse em Sua Igreja, e ela por Ele, e foi prometida a
Ele antes que ela caísse em Adão; esta relação matrimonial entre Adão e
Eva havendo começado antes da Queda.
Além disso, o casamento é honroso em
relação às finalidades dele; que, mesmo antes da Queda, e supondo que
Adão houvesse permanecido ele teria tido uma auxiliadora idônea; e a
primeira lei da criação teria sido levada a execução, crescer e
multiplicar; uma descendência piedosa, uma descendência legítima teria
saído dali; famílias formadas e construídas, e o mundo povoado de
habitantes; e desde a Queda as finalidades e usos do matrimônio são para
preservar a castidade, prevenir a incontinência e por causa da
prostituição; bem como para atender à outras finalidades, e
particularmente este estado parece honroso: quando os deveres deste são
observados por ambas as partes, deveres tais como:
Deveres dos Maridos
1. Primeiro, o amor por
parte do marido. “Vós, maridos, amai vossas mulheres” (Efésios 5:25),
casos dos quais estão em Isaque, Jacó, Elcana e outros (Gênesis 24:67,
29:18, 20; 1 Samuel 1:5). A natureza e a forma de demostrar este amor,
bem como as razões do mesmo, podem ser observadas:
1a. Em primeiro lugar, a natureza deste amor.
1a1. Ele é superior a qualquer outro
demonstrado a qualquer criatura que seja; quanto ao próximo apesar dele
dever ser amado por um homem como ele próprio, contudo a esposa de um
homem é ele mesmo, e amá-la é amar a si próprio, a outra parte de si
mesmo, (Efésios 5:28). Os pais devem ser amados, mas a mulher antes
deles; pois um homem deixará pai e mãe, e se unirá à sua mulher (Gênesis
2:24). Filhos devem ser amados, mas a esposa antes deles; bem como o
marido pela mulher; “não te sou eu melhor do que dez filhos?” (1 Samuel
1:8) e Cristo deve ser amado antes de quaisquer outras relações (Mateus
10:37; Lucas 14:26).
1a2. Deve ser um amor de complacência e
deleite, ter prazer e alegria em sua pessoa, companhia e conversa
(Provérbios 5:18-19; Eclesiastes 9:9), como é o amor de Cristo pela a
Igreja, que é Sua Hefzibá, em quem está todo o Seu deleite.
1a3. Deve ser casto e único, como o amor
de Cristo é (Cantares 6:9). E, por essa razão, o homem não deve ter mais
esposas do que uma única, pois se isso acontecesse o seu amor seria
dividido ou alienado, e aborreceria a uma e amaria a outra, como é
comumente o caso; e, portanto, a lei previa que o primogênito seria de
qualquer que nascesse (Deuteronômio 21:15, 17; veja 1 Coríntios 7:2).
1a4. Deve ser mútuo. A esposa deve amar o
marido assim como o marido a mulher (Tito 2:4) e, geralmente, o amor da
esposa é o mais forte e afetuoso (2 Samuel 1:26), essa é a razão pela
qual o marido é mais frequentemente exortado a amá-la, porque mais
carece de demonstrá-lo.
1b. Em segundo lugar, a forma, ou como e
de que maneira o amor deve ser expresso; não em palavras apenas, mas por
obra e em verdade; por fatos reais, que falam mais alto que palavras.
1b1. Ao fazer toda provisão adequada para
seu bem temporal, representado por “alimentar” e “sustentar” a ela
(Efésios 5:29), que incluem comida, roupa e todas as necessidades da
vida; ele deve “procurar as coisas honestas”, decentes, convenientes e
adequadas à sua posição, estado, condição, circunstâncias e habilidades;
e aquele que “não tem cuidado dos seus”, especialmente pela sua própria
esposa, filhos e família, “é pior do que o infiel” (Romanos 12:17; 1
Timóteo 5:8).
1b2. Em protegê-la de todos os abusos e
danos; posto que ela é o vaso mais frágil, ela deve ser tomada sob sua
asa e abrigo; ele deve ser uma cobertura para ela, como Abraão foi para
Sara; o qual pode ser representado pela cerimônia praticada no
casamento, ou pelo ato em que este é expresso, de um homem estendendo
sua capa sobre a mulher (Gênesis 20:16; Rute 3:9), ele deve expor-se ao
perigo, e até mesmo arriscar sua vida em sua defesa, e para seu resgate
(1 Samuel 30:5, 18).
1b3. Ao fazer tudo o que pode contribuir
para o seu prazer, paz, conforto e felicidade. “O que é casado” cuida de
“como há de agradar à sua mulher”; nem o apóstolo o culpa por isso,
antes o elogia, ou o recomenda (1 Coríntios 7:33). “O ódio excita
contendas”, porfias, brigas e a consequência disso é confusão, e toda a
obra perversa; “mas o amor cobre todos os pecados”, esconde defeitos,
falhas e fraquezas (Provérbios 10:12).
1b4. Na busca de seu bem-estar espiritual.
Sua conversão, se não-convertida, e sua paz espiritual, conforto e
edificação, sendo ela uma coerdeira com ele da graça da vida;
juntando-se com ela em todos os exercícios religiosos; na adoração em
família, na leitura, na oração, no louvor, na conferência e conversação
Cristã; instruindo-a em tudo o que concerne à doutrina, dever e
disciplina da igreja; respondendo às perguntas que ela pode e tem o
direito de fazer-lhe em casa (1 Coríntios 14:35). O marido deve opor-se a
todo ódio e amargura: “Vós, maridos, amai a vossas mulheres, e não vos
irriteis contra elas” [Colossenses 3:19]; não deve usar linguagem
amarga, palavras ameaçadoras, olhares maldosos e principalmente
agressões físicas; pois isto é cruel, grosseiro, bárbaro e brutal,
impróprio ao homem e ao Cristão.
1c. Em terceiro lugar, as razões ou
argumentos para o cumprimento do dever do amor de um homem para com sua
esposa, são como segue:
1c1. A proximidade entre eles. Ela é a sua
própria carne; e “nunca ninguém odiou a sua própria carne”, o que seria
monstruosamente antinatural; ela é como “a si mesmo”, a outra parte de
si mesmo, e deve ser amada como o seu próprio corpo, pois amar é um
princípio na natureza (Efésios 5:28, 29, 33).
1c2. A ajuda, vantagem, e o proveito que
ele recebe por ela. Ela é provida como uma ajudadora para ele, e
torna-se tal como ele nos negócios da família (Gênesis 2:18), ela é sua
companheira, e isto é usado como uma razão pela qual ele não deveria
agir traiçoeiramente contra a esposa de sua mocidade (Malaquias 2:14),
ela é sua companheira na prosperidade e na adversidade; compartilhando
com ele em seus cuidados e problemas, em suas alegrias e tristezas; ela
simpatiza com ele em todas as condições, chora quando ele chora e se
alegra quando ele se alegra; ela é uma parceira para ele nas bênçãos da
graça agora, e será uma parceira para ele na glória eterna.
1c3. A glória e a honra que ela é para
ele. “A mulher é a glória do homem”, em que são vistos seu poder e
autoridade (1 Coríntios 11:7), alguém que o ama e é casta para ele, e
tem o cuidado dos assuntos de sua família, que lhe honra, e é um crédito
e uma coroa para ele, e faz com que ele seja respeitável entre os
homens; seu coração está nela confiado, e através de sua conduta, ele é
conhecido e respeitado “nas portas” (Provérbios 12:4, 31:10, 11, 23).
1c4. O argumento mais forte e mais
convincente de todos para um bom homem, é o amor de Cristo à Sua Igreja;
que é o padrão e exemplo do amor de um homem para com sua esposa e o
que mais fortemente o encoraja a amá-la (Efésios 5:25-28).
Deveres das Esposas
2. Em segundo lugar, os deveres que cabem à esposa são reverência, submissão, obediência e etc.
2a. Reverência. E “a mulher reverencie o
marido” (Efésios 5:33); esta reverência é tanto interna como externa;
ela deveria pensar bem, e até mesmo muito bem dele, e não desprezá-lo em
seu coração, como Mical, a filha de Saul, fez com Davi, seu marido (2
Samuel 6:16), e ela deveria falar dele e para ele, de uma maneira
respeitável, como Sara fazia a Abraão, chamando-o de senhor (1 Pedro
3:6; Gênesis 18:12).
2b. Sujeição e submissão a ele. “Vós,
mulheres, sujeitai-vos a vossos maridos”, e não como para os outros, mas
“como ao Senhor”, o Senhor Jesus Cristo, é o cabeça de todo homem, e
também da Igreja. “Assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim
também as mulheres sejam em tudo sujeitas a seus maridos”; isto é, em
coisas relacionadas aos assuntos familiares; não em tudo o que é
contrário às leis de Deus e de Cristo; pois Deus deve ser obedecido
antes do que os homens, qualquer homem, até mesmos dos próprios maridos
(Efésios 5:22, 24), e esta sujeição e submissão não é um ato servil; não
é como a de servidores aos seus patrões, ou como das servas às suas
patroas, e muito menos como a dos escravos aos tiranos, ou daqueles que
os arrebatam e os mantêm cativos; mas como o corpo e os membros estão
sujeitos à cabeça, pela qual eles são regidos, guiados e dirigidos para o
seu bem; e isto de forma sábia, afetuosa e gentil.
2c. Obediência. O apóstolo prescreve que
as mulheres sejam “obedientes a seus maridos” (Tito 2:5) Sara é um
exemplo disso; e temos um exemplo de sua obediência imediata e rápida às
ordens de Abraão (1 Pedro 3:6; Gênesis 18:6).
2d. Assistência e ajuda em assuntos
familiares, agradável ao propósito original de sua criação; guiando a
casa com discrição, mantendo seus filhos e servos em boa ordem e decoro;
habitando em casa, e gerenciando todos os assuntos domésticos com
sabedoria e prudência (1 Timóteo 2:14; Tito 2:5).
2e. Não assumindo nenhuma autoridade sobre
o marido, nem na igreja, mas somente quanto aos assuntos domésticos;
buscando agradá-lo em todas as coisas, não fazendo nada sem a sua
vontade e consentimento, e nunca contrário a estes; não se intrometendo
nos negócios e preocupações seculares, mas deixando-os a ele (1 Timóteo
5:11-12; 1 Coríntios 7:34).
2f. Permanecendo com ele em todos os
estados e circunstâncias da vida; indo com ele onde quer que Deus em Sua
providência, e seu negócio na vida, chamá-lo; como Sara acompanhou a
Abraão na terra da promessa, no Egito e em outros lugares; ela deve
fazer como Rute propôs Noemi (Rute 1:16). Existem razões pelas quais a
mulher deve ser encontrada no cumprimento dos seus deveres. Algumas
delas são:
2f1. Extraídas de sua criação, tempo, modo
e propósito dos mesmos; primeiro foi formado Adão, e depois Eva; e, por
conseguinte, no ponto de tempo ele possuía a superioridade; o homem não
foi feito de e para a mulher; mas a mulher foi feita do e para o homem,
para ser uma ajudadora idônea e assistente dele (1 Timóteo 2:13; 1
Coríntios 11:8-9; Gênesis 2:18).
2f2. A partir da consideração da Queda, e o
que lhe diz respeito nela: “E Adão não foi enganado, mas a mulher,
sendo enganada, caiu em transgressão”, pelo menos a princípio, e os
meios de conduzir o seu marido a isso; e, portanto esta é parte da
sentença pronunciada sobre ela pela sua transgressão: “Teu desejo será
para o teu marido, e ele te dominará” (1 Timóteo 2:14; Gênesis 3:16).
2f3. Devido ao homem ser o cabeça da
mulher; e, portanto, ela deve estar em sujeição a ele como tal (1
Coríntios 11:3; Efésios 5:23).
2f4. Pelo fato de que ela é o vaso mais frágil e, portanto, necessitando de seu abrigo e proteção.
2f5. Pelo seu próprio crédito e honra aqui
em causa. Pois seria para ela descrédito e desonra o comportar-se de
forma irreverente e ser desobediente; submeter-se a ele “como convém no
Senhor” é decente e vem a ser (Colossenses 3:18) assim um ornamento para
as mulheres, e o melhor ornamento com que podem cobrirem-se é “estarem
sujeitas aos seus próprios maridos” (1 Pedro 3:3-5).
2f6. O principal argumento de todos é retirado da sujeição da Igreja a Cristo (Efésios 5:22, 24).
Em suma, ambas as partes devem considerar o
prazer do outro, a paz, o conforto e a felicidade, e, especialmente, a
glória de Deus; para que Sua Palavra, caminhos e adoração não possam ser
censurados e mal falados por causa de qualquer conduta deles (Tito
2:5).
livraria Rei dos Reis e Senhor 11 2484-4496
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