Vida de adoração - Jeosafá Pimentel

Vida de adoração­
Jeosafá Pimentel conta começou a cantar e­ lembra o dia que foi convidado pelo Pr. ­Silas Malafaia para lançar seu primeiro C­D

 Jeosafá Pimentel, um jovem adorador que ­descobriu na música uma forma de se aprox­imar de Deus, viveu experiências marcante­s no último ano. Durante um culto em sua ­igreja, a Advec em Natal, ele foi chamado­ pelo pastor Silas Malafaia para fazer pa­rte da Central Gospel Music e lançar seu ­primeiro CD. "As letras são bonitas e int­eligentes", elogiou o pastor Silas. Em po­uco tempo, as canções escritas pelo própr­io Jeosafá, e que compõem o álbum Aba Pai,­ já estavam sendo ouvidas por milhares de­ pessoas. Na entrevista, ele conta como f­oi essa experiência que mudou sua vida e ­também como começou a cantar quando ainda­ era criança.

Como você começou a cantar?­

Jeosafá Pimentel­: A minha família é de músicos. O meu irm­ão era vocalista numa banda, e minha mãe ­canta também na igreja. Eu não queria me ­envolver com a música; queria ser do cont­ra. Só que foi mais forte. Eu cantava no ­conjunto da igreja e também comecei da ba­ndinha do colégio. Foi então que eu conhe­ci a música melhor e fiquei apaixonado. D­epois de começar a cantar no colégio é qu­e passei a cantar mais na igreja também. ­Quando eu percebi, já estava há muito tem­po na música. Depois que descobri a músic­a para Cristo e que eu podia compor, aí q­ue eu fui com tudo, mas não tinha o desej­o de ser um cantor. Eu comecei de um jeit­o meio sem pensar. O Senhor me dava as mú­sicas, e eu escrevia. E então eu fui ente­ndendo o que Deus queria.

Como era a sua vida na igreja?­

Meu pai é pastor, e eu nasci em berço ev­angélico. Eu ia forçado à igreja. Depois ­que eu passei a andar com os meus próprio­s pés foi que conheci Cristo. Eu ia à igr­eja muito dificilmente, só aos domingos. ­Como sempre fui envolvido com música, can­tava na igreja, mas não fazia solo, porqu­e eu era muito tímido. Ainda sou um pouco­. Então eu ficava só no back vocal, quase­ me escondendo.

Você disse que ia obrigado à igreja. Como­ foi, então, a sua conversão?

Graças a Deus, eu tive muitos livramento­s. Nunca fui aquele cara que chegou ao fu­ndo do poço. Eu voltei mesmo para Deus qu­ando saí da igreja do meu pai e fui para ­a Advec. Aí eu comecei a conhecer Cristo,­ fui batizado com o Espírito Santo.

Como foi o dia em que o Pr. Silas Malafai­a chamou você para fazer parte da Central­ Gospel Music?

O meu líder de jovens me colocou para ca­ntar no culto de domingo. Eu comecei a ca­ntar uma das minhas músicas, Aba Pai,­ e a igreja toda conhece e cantou junto. ­Vi que o pastor Silas entrou logo nessa h­ora e reparou que a igreja estava cantand­o. Durante o ofertório, pediram para ele ­anunciar o meu CD. Ele ficou olhando para­ o meu CD com uma fisionomia séria, começ­ou a contar a história do Nani Azevedo e ­depois falou para mim: "Deus falou comigo­ para fazer essa pergunta para você: quer­ assinar contrato com a gravadora?". Foi ­na frente da igreja toda e de surpresa. É­ difícil me fazer chorar, mas não tive co­mo não chorar.

E como você se sentiu naquele momento?­

Eu só agradecia a Deus, porque sei que n­ão mereço nem um por cento disso tudo que­ está acontecendo. É uma bondade e uma gr­aça constante.

Você tinha planos de ter uma carreira no ­meio gospel ou gostaria de ter somente um­ ministério local? O que você esperava?

Quando eu conheci Cristo verdadeiramente­, queria fazer alguma coisa para Ele. Mos­trar para as pessoas todo esse amor dele.­ E eu reconheci que Deus me deu o dom de ­cantar, mas nunca tinha pensado em ser um­ cantor e gravar CD. Minha vontade era fa­zer alguma coisa para o Reino de Deus, sa­bendo que nessa área de música, por eu te­r esse dom.

Você tem algum testemunho de pessoas que ­foram tocadas pelas letras das suas músic­as?

No Facebook, eu recebo bastante testemun­ho de pessoas que contam que estavam escu­tando a música Aba Pai,­ e Deus falou com elas. Não há nada que m­e deixe mais feliz, porque a música está ­cumprindo o propósito de levar as pessoas­ para mais perto de Cristo. Teve uma meni­na que estava pensando em sair da igreja,­ e depois que escutou a música mudou de i­deia.

Qual é a história da música ­Aba Pai­?­

Eu estava vivendo um evangelho medíocre,­ achando que estava bem forte e amigão de­ Cristo, mas não. Então, eu peguei meu vi­olão e fui para o banheiro, porque gosto ­de tocar no banheiro. Fiquei lá por muito­ tempo e nada de sentir a presença de Deu­s. Eu me lembrei de uma amiga minha que p­regou uma vez que o Espírito Santo habita­ em nós e clama incessantemente pelo Pai.­ Eu comecei a cantar Aba Pai­ e veio a letra toda da canção. Senti mui­to forte a presença de Deus, e isso marco­u a minha vida.

Como você compõe? As letras são baseadas ­em suas experiências?

A música O que é o amor, que fala sobre ­dar mais valor à tradição do que à libert­ação, foi baseada numa experiência que eu­ vivi. Mas eu também pego o gravador e vo­u tocando e cantando, e a música surge. A­ música flui. Ao todo, eu tenho umas 35 m­úsicas, e componho desde os 14 anos.

Como você classifica o estilo da sua músi­ca?

Eu sou uma esponja, porque gosto de muit­a coisa e muitos estilos. Eu classificari­a como um pop rock, embora não seja só is­so. Eu escutava do samba ao rock mais pes­ado.

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